
O Relacionamento com sua Mãe
está diretamente ligado ao
seu estado financeiro!
Inspirada em uma postagem polêmica e um dos assuntos mais transformadores do Treinamento Online Holo Cocriação de Sonhos e Metas www.holococriação.com.br, Elainne Ourives resolveu escrever este blog post.
"Um ensinamento que aprendi desde minha época de Seicho-no-ie, sobre a importância de nossos pais, é que nossa mãe representa nosso envolvimento com dinheiro e prosperidade. Percebi claramente o quanto as pessoas estavam carentes de informações importantes para seu despertar espiritual.
Lembro que em 2011, 2012, quando estava em depressão pós parto, o que se arrastou a uma depressão suicida, o quanto estudei as chaves para sair desse lugar. Eu sempre tive um bom relacionamento com meus pais, mas na adolescência sofri muito com a separação deles, o que me afastou e magoou, era uma época importante da minha vida, eu queria descobrir todas as chaves conscientes ou inconscientes que me levaram aquela situação. E assim comecei minha busca.
Primeiro veio a filosofia de vida Seicho-no-ie, a bíblia que me dava muito conhecimento sobre honrar pai e mãe, fui estudando ciência, fé, religião, espiritismo, hinduísmo, budismo, ateísmo, conflitos, brigas, abandonos, adoções, vidas passadas, reencarnação... Não interessava onde universo me lavava, eu sempre chegava no mesmo lugar, pai e mãe são a base de tudo, o alicerce. Quando me formei em terapias quânticas, holísticas, energéticas e espirituais, também ficou claro que por alguma razão maior, para meu bem e despertar, esta era a família perfeita para mim, isso quer dizer todos nós.
Depois estudei terapias sistêmicas, e fui mais longe, fiz cursos e formações em constelação familiar, coaching sistêmico, PNL sistêmica, e da igualmente, o entendimento era o mesmo.
Mergulhei em profundas formações e ficou mais forte o quanto 20 anos de estudo estava fazendo sentido, tudo que tinha visto em constelação familiar há tantos anos, Louise Hay, Cristina Cairo... Todos os caminhos sempre me levando para mesmo lugar, por mais que eu não tivesse problema com meus pais, resolvi limpar, sintonizar amor, sintonizar gratidão pela vida, pela minha existência, por estar viva. Resolvi agradecer pelo papel de gerar minha vida...
E então descobri que muitas pessoas que não têm um bom relacionamento com seus pais, que faleram ou até mesmo não conheceram, refletiam isso em suas vidas. Pois não houve o entendimento de que eles fizeram seus papel, de dar a vida que você tem!! Essa era a parte deles, e somente por isso já merecem amor, perdão e gratidão... Porque você quis estar aqui, e para isso você precisava de alguém que ajudasse, e eles aceitaram, olha que lindo!!! Simmm é um despertar incrível!! Foi assim para mim.
Aprendi no curso ATPP – Abordagem Transformação Pré Consciente, com Sandra D’Addona, que na medicina Chinesa, que nasceu há mais de cinco mil anos, o lado direito do corpo representa o feminino e o lado esquerdo, o masculino.
Na psicologia de Jung, fala-se sobre animus e anima, ou seja, todo homem possui dentro de si sua anima, que é o lado feminino e toda mulher possui dentro de si seu animus, que é o lado masculino.
Sabemos que o lado esquerdo do cérebro é responsável pela lógica, pelo racional, pela expressão verbal, escrita e artística de nossos pensamentos e também pela vida material. Esse modelo que carregamos no inconsciente nos induzem a procurar pessoas ou acontecimentos que correspondam a esses moldes.
Nos meus cursos eu uso o iceberg para representar a mente humana: imagine que o pico visível (ou seja, o consciente) representa apenas 5% de seu volume total, enquanto os restantes 95% permanecem submersos (o inconsciente). Temos portanto, 5% de visibilidade para usar nosso livre-arbítrio. Assim, aproximadamente 95% de nossa mente estão mergulhados em adormecimento profundo. É um ambiente desconhecido, embora tenha uma influência fundamental em nossa vida.
Por isso, é muito difícil convencer determinadas pessoas a seguir pelo caminho da auto cura. Normalmente, por desconhecer onde está a origem real do seus problemas (no inconsciente), elas não aceitam os argumentos. Por incrível que pareça, o inconsciente quer proteger as emoções das pessoas usando as doenças como instrumento. Da mesma forma, muita gente não prospera, permanecendo pobre, devido à mesma razão: seus medos submersos. E pior são aqueles que não querem acreditar no que estamos relatando e se convencem que pai e mãe nada tem a ver com sua prosperidade, acreditam que para mudar a realidade basta Ação e que não precisam compreender, amar ou perdoar!!
Engano!! Somos um todo e esse todo cria a nossa realidade!!
No livro de Bert Hellinger, “O amor do espírito” Editora Atman, ele fala sobre isso para quem quiser aprofundar o assunto. Em 2011 eu tinha feito a formação em constelação familiar, estava grávida da Laura e recordo que aquela formação com Guilhermino, fechava as chaves que eu buscava naquela época. Bloqueio de prosperidade, falta de dinheiro em uma visão sistêmica está relacionado a mãe, porque nós mães, mulheres somos férteis, e o dinheiro vem da fertilidade, é energia em movimento.
Neste livro ele comenta que dinheiro deve ser empregado a serviço da vida, pois o dinheiro é uma imagem da vida e quem desrespeita o dinheiro, desrespeita a vida. O dinheiro é sempre representado nas Constelações por uma mulher – por quê? Porque o dinheiro é fértil.
O sucesso dos negócios e na profissão vem com a bênção da mãe. Sem isso só há fracassos, pois o dinheiro tem a imagem da mãe; quem rejeita a mãe permanece pobre.
Para Hellinger, tomamos a vida como um todo, quem tem reservas em relação à mãe, que foi sua primeira e talvez mais importante experiência de nutrição e confiança oferecida pela vida, também terá reservas em relação à realização, ao sucesso e à felicidade. Quem rejeita sua mãe, quem não concorda com ela do jeito que é, rejeita também a vida e a felicidade.
"Como o sucesso pode chegar? Ele vem quando nossa mãe pode vir a nós e quando nós a honramos como tal.”
E por outro lado, muitos estudos mostram que o lado masculino representa financeiro.
Genteeee também está certo porque na verdade, a constelação sistêmica mostra, sem sombra de dúvidas, que o homem não é um indivíduo, mas sim, apenas uma célula de um grande corpo, que se chama sistema familiar, e enquanto não honrar e respeitar este corpo, não consegue harmonizar-se e sente-se sempre “um estranho no ninho”. Mas depois que ele se percebe como parte de um “todo”, toda a vida se suaviza e os caminhos se abrem, como que por encanto! Por isso somos sistêmicos, somos um, somos o todo. Pai e pai influenciam sim em nossa vidas, sejam nos relacionamentos ou dinheiro.
A mulher segue o marido e o homem serve ao feminino; nas organizações quando a mulher organiza e o homem segue, dá errado. Um genro que usa o dinheiro do sogro em geral leva o negócio à falência. O homem que vai morar na casa dos pais da mulher em geral leva o relacionamento ao fracasso. Pois é.
O dinheiro é adquirido através de algo que fazemos; dinheiro vindo pelo nosso empenho nos faz feliz e serve a vida, mas, como a vida, o dinheiro quer ser gasto a serviço da vida. O dinheiro herdado não foi por empenho ou trabalho - por isso acontecem falências. É mais fácil de gastar.
Por isso despedir-se do campo da pobreza e movimentar-se em direção ao campo da riqueza é uma conquista espiritual.
Um conteúdo magnífico que quero citar neste artigo é de Alice Duarte.
Ela primeiro nos faz pensar e meditar sobre abundância e nossos pais. Uma pergunta impactante é: Você já parou para pensar no que está por trás da falta de prosperidade na sua vida? Na falta de clientes, na empresa que vai mal, naquele aumento e emprego que não vem? Não vale pôr a culpa na crise, no governo, no capitalismo, no mundo. A causa pode morar sabe onde?
Prosperidade é ter tudo o que se necessita para viver bem e não somente para sobreviver. E você só pode atingir esse estado de conforto quando consegue estar em sintonia com a vida, tal como ela é. E para isso é necessário aceitar e agradecer a tudo e a todos, principalmente o difícil. Já parou para pensar em agradecer a atual crise que vive? Gosto de pensar na bela oportunidade que ela traz para sairmos da zona de conforto, repensar nossas práticas e nosso rumo, nos capacitar melhor e buscarmos soluções criativas.
Mas se colocar a culpa sempre em algo fora de você, você vai ficar naquela postura infantil, como a criança que pede para que a mãe lhe dê algo. A solução passa por fincar os pés na vida como adulto, que é dono das próprias escolhas, que dá e recebe dos demais, que recebeu o que tinha que receber dos pais e agora precisa fazer o resto sozinho.
Pronto para começar?
Alice Duarte nos ensina oito passos para melhorar sua relação com o dinheiro e se conectar com a abundância:
1) Coloque-se em paz com seus pais (de hoje e do passado)
Agradeça e aceite sua mãe e seu pai como eles são e não como você gostaria que eles fossem ou tivessem sido. A mãe é quem nos deu o primeiro sustento, por isso ela está ligada ao movimento de ir para a vida, à prosperidade e ao dinheiro. O pai, na visão sistêmica, representa nossa carreira e profissão. Se você está vivo nesse mundo, trabalhando, constituindo família, aprendendo e impactando na vida de outras pessoas é porque seus pais foram perfeitos como pais do ponto de vista da existência humana e da vida. E se você os toma sem reivindicações, o dinheiro flui e você se sente adaptado e realizado na vida.
2) Busque o equilíbrio de troca
O dinheiro é uma energia de agradecimento. Você dá algo a alguém – um serviço, um produto ou um conhecimento – e esse alguém retribui com certa quantia de dinheiro. Esta relação precisa ter um equilíbrio, ser justa para ambas as partes. Meu produto ou serviço não pode ser mais caro nem mais barato do que o benefício que ele proporciona.
“Nossa vida flui quando equilibramos o dar e receber. E um modo de o universo nos mostrar se estamos fazendo isso é quando recebemos dinheiro ou quando estamos na abundância.” Brigitte Champetier de Ribes
3) Vá para a vida para que o dinheiro chegue até você
Faça as pazes com o seu passado, mantenha os pés bem fincados no presente e flerte com o futuro. Se o dinheiro não vem, é sinal de que algo precisa ser resolvido antes, provavelmente na sua história pessoal ou na de membros do seu sistema, seja na família de origem ou em alguma geração anterior. Isso pode estar atrapalhando você de estar disponível pra vida. Aí o dinheiro não vem.
4) Se atreva a ser tão grande quanto o seu dinheiro
Pare para pensar: quando você lida com o dinheiro você se sente menor, maior ou igual? Essa relação precisa ser de igual pra igual. Não se pode ser como uma criança que pede, nem ser maior que o dinheiro, pois nessa postura arrogante não se consegue agradecê-lo. Se dinheiro não se sente respeitado ele vai embora da sua vida.
5) Olhe para o dinheiro com bons olhos
Se você não olha o dinheiro, ou seja, evita fazer planilha de gastos e rendimentos, não gosta de olhar o holerite, quanto tem na carteira, nem o extrato bancário, atenção! Você pode estar excluindo o dinheiro da sua vida. Se você olha para seu rendimento e para suas contas com carinho e respeito, você tem saúde financeira. Tenha gratidão a tudo o que receber (mesmo as pequenas quantias), ao banco e até aos impostos recolhidos. Tudo aquilo que você exclui, rejeita e tem aversão, você acumula tensão e começa a dar nós.
6) Dê significado nobre ao seu trabalho
Você não vende um produto, serviço ou conhecimento, você vende conforto, praticidade, bem-estar e sucesso às pessoas. “Qualquer empresa que é bem sucedida está a serviço da vida, dos seres humanos”, disse Bert Hellinger, criador das Constelações, em seu último seminário no Brasil. É preciso colocar o foco no benefício que seu trabalho vai proporcionar e não focar em aumentar seu faturamento e ter sucesso. “Quem somente serve ao dinheiro já perdeu antes de começar”, acrescentou Hellinger.
7) Observe que sentimento surge quando você dá e ganha dinheiro
Você sente pena da pessoa que te dá dinheiro? Você sente desconforto e irritação quando dá seu dinheiro ao outro? Tem gente que sente vergonha e culpa quando recebe, ao passo que quando dá ou perde sente alívio. Crenças sabotadoras podem estar por trás dessas dinâmicas.
8) Cuidado com as crenças sabotadoras!
Verifique ao longo da sua vida se você ouviu e tomou essas ideias como verdade: “Os ricos são gananciosos, desonestos, exploradores” ou “É mais fácil um camelo passar pelo buraco da agulha que um rico entrar no reino dos céus”. Você tem medo de seguir um caminho diferente da família se ela não tem prosperidade? Você tem medo de ter que ajudar a família se ganhar muito dinheiro? Você acredita que o dinheiro corrompe? Tira a paz interior? Atrai inveja, falsos amigos, assalto, sequestro? Que torna as pessoas arrogantes? Cuidado! Sua mente inconsciente pode estar sabotando secretamente a sua prosperidade!
Quando iniciei esse artigo, falei sobre os mandamentos de Deus, lembra?
Como eu sempre tive dificuldade de saber quais são os 10, vou descrever eles aqui para relembrar nossos acordos.
1 - Amar a Deus sobre todas as coisas.
2 - Não tomar seu santo nome em vão
3 - Guardar domingos e festas de guarda
4 - Honrar Pai e Mãe
5 - Não matar
6 - Não pecar contra a castidade
7 - Não roubar
8 - Não levantar falso testemunho
9 - Não desejar a mulher do próximo
10 - Não cobiçar as coisas alheias
Uma história muito linda e transformadora para mim é de Honrar o Pai e a Mãe!
Certa vez, estava atendendo uma cliente que falava de um histórico de traições entre o pai e a mãe, acrescentando a frase "ele fez isso com a gente!", e dizendo que por isso não podia perdoar o pai. Isso fazia ela olhar o pai com raiva e rejeição. Pelo seu amor inconsciente e identificação com a mãe, a filha tomou partido contra o pai e se afastou emocionalmente dele. Neste tipo de situação, quem perde é a filha que toma partido de um dos pais, pois as questões entre eles devem ser deixadas entre eles, e os filhos ficarem apenas em seu lugar de filhos.
Os filhos não têm o direito de julgar os pais como certos ou errados. Nunca. Na visão sistêmica, os filhos são sempre pequenos e os pais são grandes. Quando julgam, os filhos ocupam o lugar de grandes, ocupando um lugar que não é deles, adoecendo o sistema. Os filhos devem cultivar pelos pais os sentimentos de amor, perdão, gratidão, independente da distância, se estão mortos ou vivos. A isso chamamos honrar o pai e a mãe, em uma visão sistêmica. Nosso mestre em Constelações Familiares, Marcilio Costa, sempre fala que como honramos os santos no céu, devemos honrar os pais na terra.
Nossos pais nos deram a vida, por isso, devemos agradecer o dom que recebemos e seguir. É na própria vida que encontramos tudo o que precisamos, pois a própria vida é um sistema, o sistema completo, onde podemos encontrar tudo, e através destes encontros nos transformar, e perceber que temos potencialmente dentro de nós tudo o que nós precisamos. Nas sessões de constelação em grupo percebemos mais claramente isso, que tudo o que procuramos já está de alguma forma em nós, em nosso campo, sendo a vida um caminhar para despertar e desenvolver este potencial.
Além disso, vale ressaltar que os pais não precisam dos filhos, e sim os filhos precisam dos pais. Quando os pais acreditam que precisam dos filhos, os estão colocando no lugar de seus próprios pais, e cobram dos filhos o amor que não receberam dos pais. O peso é grande demais, e o sistema adoece. Para trabalhar nossas carências de pai e mãe o primeiro passo é terapia. O segundo é reconhecer e honrar os pais, simbolicamente os guardar no coração. Quando aceitamos e integramos os pais, aceitamos e integramos a vida, e deixamos de projetar nossas carências nos filhos, nos cônjuges ou na política dos governantes, por exemplo, em quem projetamos nossas necessidades e raivas.
Quem tem problemas na aceitação do pai pode ter dificuldades com: estudos, trabalho, comportamento, relacionamentos com homens, compromisso, disciplina, força diante da vida. Quem tem dificuldades em receber a mãe internamente acaba espelhando esta dificuldade em conflitos com: relacionamento com mulheres e em geral, vícios como o excesso em álcool, fumo, alimentos, entre outros, desequilíbrio emocional, desconexão espiritual, falta de dinheiro, satisfação e sentido na vida. Estas associações valem em geral, mas cada caso deve ser analisado especificamente, pois cada pessoa tem sua história de vida e familiar.
Em um trabalho de Constelação, procuramos a raiz dos sintomas no sistema, pais e ancestrais, e utilizamos técnicas de transformação do inconsciente como visualizações, frases curativas e exercícios de consciência para elaboração e integração do trauma. Esperamos com este artigo e outros que virão promover uma visão sistêmica para relacionamentos mais significativos, a favor da terapia, da transformação humana, do autoconhecimento e de maior qualidade e realização na vida!
Quero citar neste artigo, o Instituto de Constelação familiar, pois eles usam um nome lindo para o que você vão ler aqui: “O Dinheiro pelo Olhar da Constelação Familiar – Energia a Serviço da Vida. (www.iperoxo.com)
Olhamos para o dinheiro e o julgamos como fonte de nossos problema – ainda mais visível na nossa situação atual enquanto país. É uma situação difícil. Ficamos todos presos na confusão.
Ao mesmo tempo, percebemos que é inegável o papel do dinheiro na manutenção da vida. Ele proporciona crescimento, possibilidades, segurança e liberdade. Ele nos sustenta.
Então, como podemos olhar para o dinheiro e ver sua real energia?
O que é o dinheiro?
O dinheiro em si é um pedaço de papel. Todo o poder, valor e energia que emana dele é uma convenção da nossa sociedade para tornar as trocas entre os indivíduos mais igualitárias.
Antigamente, o escambo era a prática usual. Mas quantos pães valiam uma galinha? Ou a maçã valia mais ou menos que uma laranja? Dessa dúvida surgiu a necessidade de padronizar um meio sem oscilação de valor para realizar as trocas. Desse movimento, o dinheiro foi criado.
Ainda que fisicamente sua representação seja bem simples (papel e metais), o dinheiro é uma manifestação de uma energia que está à serviço da vida, e não somente isso, mas é essencial a ela.
Bert Hellinger fala que o “dinheiro é algo espiritual! O dinheiro é vida. Sem dinheiro, ninguém pode sobreviver em nossa sociedade. O dinheiro nos permite continuar vivos.” (Livro “Histórias de sucesso na empresa e no trabalho” – Editora Atman)
Numa troca, estipulamos um valor e a outra pessoa concorda ou não com o que estipulamos. Podemos negociar ou encerrar uma negociação com base nos argumentos apresentados entre os lados.
Aqui, somos apresentados à lei que exerce maior influência sobre o fluxo de dinheiro: o equilíbrio. O dinheiro, para permanecer com quem o recebe, exige que a troca seja justa, para ambos. Quando há um desequilíbrio, acontece uma disfunção na gestão do valor.
Os rendimentos param, os negócios travam e às vezes não sabemos o porquê. Mas uma boa dica é olhar para o equilíbrio entre o dar e o tomar em todos os âmbitos do negócio.
Quem recebe o dinheiro também deve merecer, oferecer na sua troca algo compatível com o que está cobrando pelo serviço. Compatível aqui quer dizer, nem exigir a mais do seu valor e nem a menos. Cobrar o que é justo.
Uma pessoa que cobra menos do que o justo pelo seu trabalho, em algum tempo se tornará um prestador de serviço que parará de servir seu cliente. Como vemos na situação em desequilíbrio, um dos dois lados se sente pressionado e sai da relação comercial.
O Olhar de Bert Hellinger
O psicoterapeuta alemão aborda a influência do sistema na nossa forma de lidar com o dinheiro e o sucesso, e como por vezes nossos comportamentos seguem um emaranhamento familiar neste mesmo assunto.
Em seu livro “Leis Sistêmicas da Assessoria Empresarial” ele propõe a seguinte metáfora:
“O dinheiro possui uma dimensão espiritual. Ele reage como se tivesse uma alma e um faro fino para a justiça e a injustiça.
Quer ficar com aqueles que o ganharam honestamente, com o suor do seu trabalho. Quer voltar para aqueles que trabalharam duro para obtê-los ou para aqueles que o receberam de outros com a condição de administrá-lo e multiplicá-lo honestamente, a serviço da vida.
O dinheiro que outros ganharam para nós quer ficar conosco quando os recompensamos corretamente. Acima de tudo, uma vez que pertence à vida, o dinheiro quer ser gasto e transmitido a serviço da vida. O dinheiro se alegra quando é gasto. Ele retorna ainda mais rico para nós.”
Hellinger reconhece que esta é só uma metáfora, e que na verdade o dinheiro e seus movimentos são apenas uma manifestação do que está em nosso centro, que ele chama de alma.
O dinheiro deseja servir nosso interesse pela vida. Por isso, se coloca à disposição naquilo que contribui para o avanço dela.
Em outro livro, chamado “Êxito na vida, êxito na profissão”, Hellinger discorre sobre as causas da nossa relação com dinheiro ser tão conflitante. Ele fala de uma razão religiosa para isso:
Na bíblia se transmite um dito de Jesus: “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar nos reinos dos céus” (…) Na consciência do Ocidente, esta emoção contra a riqueza e o efeito desastroso para a salvação de nossas almas continua atuando, tanto na vida pessoal, quanto na vida pública.
Além disso, alguns movimentos de filósofos antes e depois do cristianismo também abordavam a questão da riqueza X pobreza como algo ligado ao mal x bem. Mesmo que alguns destes grupos tenham sido perseguidos pelo cristianismo, muito de suas posturas e idéias influenciaram a doutrina cristã nos séculos seguintes.
Nossa postura em relação ao dinheiro
A relação com o dinheiro é algo desafiador a todos nós. Geralmente nos queixamos da sua falta e dizemos: “- Não farei algo pois não tenho dinheiro.”
Sim, é verdade. A falta de dinheiro é um limitador. Mas talvez haja uma dinâmica agindo de forma oculta neste argumento. Porque é tão desafiador termos dinheiro para servir aos nossos planos?
Em uma constelação onde o dinheiro foi colocado no campo durante nosso trabalho no Instituto, foi possível perceber que o dinheiro tem uma força direcionada à vida, ao crescimento. Seu trabalho é de sustentar nosso caminhar na vida, e ele nos serve com alegria e motivação.
Por isso, ter dinheiro é uma responsabilidade. A partir do momento que você o possui, cabe a você movimentar sua vida, tomar a responsabilidade do seu caminhar na sua mão. É preciso assumir as suas decisões.
Por mais que seja desconfortável, muitas vezes a falta de dinheiro pode estar prestando um serviço àquele que não o tem. Quando não se tem dinheiro é mais fácil terceirizar a responsabilidade por não fazer algo. A frase sai quase automática: – Queria muito fazer, mas não tenho dinheiro…
O caminho opcional é desafiador: Eu tenho dinheiro, mas tenho medo de tomar tal decisão. O que devo fazer?
Para todas estas perguntas, somente um adulto pode ter a resposta, pois para se caminhar na vida é necessário aceitar alguns riscos.
Se não somos capazes de decidir, ficamos como a criança que espera que alguém a cuide ou tome as decisões por ela (talvez, sim, dentro de nós exista ainda uma criança que em algum momento se sentiu abandonada e que ainda aguarda por seus pais). A “criança” aguarda que os pais – ou alguém que assuma o papel deles – venham à sua salvação. E assim permanece inocente, culpando a tudo e a todos por sua infelicidade. Nesse lugar, é impossível crescer.
Nestes casos, é preciso perceber que aquilo que não recebemos quando criança, podemos agora como adultos, conquistar e criar para nós mesmos: seja um relação de afeto, seja o resgate de nosso vínculo com nossos pais para além de nossas reivindicações, seja a conquista de algo material de que precisamos. Também há o movimento de aceitarmos a riqueza quando outros no nosso sistema não tiveram a mesma sorte. Neste caso, aquele que se sobressai sente peso e culpa pela sua situação. Como superar isso? Hellinger fala que:
Somente com a má consciência, com a coragem de ter uma má consciência. Conseguimos isso quando obtemos, em outro lugar, a força e a segurança para nos tornamos ricos e continuarmos sendo ricos. Isto é, se entrarmos em sintonia com um movimento do espírito que permanece igualmente voltado a tudo tal como é, um movimento além da diferenciação entre o bom e o mau, porque tudo tem igualmente sua origem em seu pensamento e por isso só pode ser tal como é.
Podemos perceber o quanto o dinheiro nos serve e está à nossa disposição. Ele nos pede coragem para poder andar ao nosso lado. Ao mesmo tempo, se ainda não estamos prontos para assumir nossa vida, ele aguarda até sermos responsáveis para lidar com as decisões e a maturidade que ele nos exige.
Dinheiro que permanece!
Para concluir, colocamos aqui um trecho do livro “Histórias de sucesso na empresa e no trabalho” de Bert Hellinger que fala de sua visão sistêmica para o dinheiro:
“Quero dizer algo sobre o dinheiro. O dinheiro tem alma. O dinheiro é algo espiritual. O dinheiro é resultado do amor. O dinheiro é adquirido através de um desempenho. É o equilíbrio de um bom desempenho. Se alguém ganhar dinheiro por seu desempenho, o dinheiro o ama. O dinheiro também permanece com ele, pois foi adquirido através do seu desempenho.
O dinheiro também quer render algo – depois. Por isso o dinheiro espera ser gasto. Ser gasto em algo bom, que leve a vida adiante. Então se ganha mais dele – cada vez mais. Através de seu desempenho, o dinheiro entra no circuito de serviço, trabalho e ganho, tudo ao mesmo tempo.”
O que Fazer??
Uma das técnicas que trabalho no treinamento fechado Holo Cocriação de Sonhos e Metas é a Técnica Hertz – Reprogramação da Frequência Vibracional, com Terapia da Linha do Tempo.
Basta você se lembrar de sua infância, revivendo sentimentos de mágoa (por exemplo) que sentiu em relação a seu PAI, e depois compare ao que você vive hoje na área que está estagnada.
É fácil? Não, você passa por um processo, é como uma pirâmide. Não se muda da noite para o dia.
Mas cada vez que está chegando a sua felicidade, cada vez que está chegando a sua vez de chutar o balde, de começar sua vida e fazer tudo diferente, o que acontece? Você cai de cama, bate o carro, fica mal… (se sabota). Na psicanálise, na meditação, linguagem corporal..., sabemos que não vamos lembrar da verdadeira causa porque vai resolver, essa é a questão, por incrível que pareça, algo dentro de você não quer que resolva, porque estará inconscientemente desrespeitando o esforço que seus pais fizeram. Todos vem para expandir.
Você quer sair deste problema? ThetaHealing® pode ajuda. Você precisará compreender que sendo feliz não está desrespeitando seus pais, os limites de felicidade de seus pais e aquilo que você viu na infância e que por mecanismo de defesa você esqueceu, exatamente para não condená-los, para não mudar nada, para não deixar de honrar pai e mãe por gratidão... tudo isso precisa ser deixado para lá e entender que na verdade os pais, onde quer que estejam, querem que seus filhos sejam mais felizes que eles mesmos (seus pais).
Muitos dos conflitos emocionais internos que temos, surgiram da nossa relação com os pais. Esses conflitos emocionais são inquietações ou sofrimentos internos, também chamados de ansiedade. Eles são formados pelo acúmulo de sentimentos negativos, bloqueios, crenças, traumas, armazenados por toda nossa vida: mágoas, medos, preocupações, tristeza, raiva, abandono, ressentimento, culpa, solidão, rejeição, falta de amor. Porém nossos pais fizeram tudo que sabiam fazer com a consciência que aprenderam, são vítimas de outras vítimas, como costumo dizer.
E por que surgem esses conflitos emocionais internos? Para Paula Pozzati,Terapeuta EFT, porque nossos pais também guardam conflitos mal resolvidos com nossos avós, a maior prova que não existem vítimas no universo, eles também acabam passando, de forma inconsciente, seus problemas para os filhos, através de exemplos, atitudes e palavras. Se nossos avós tem problemas de autoestima, se sofreram problemas de rejeição ou se tem qualquer problema emocional, é claro que isso irá afetar a relação com nossos pais. Os nossos bisavós influenciaram os nossos avós, que influenciaram nossos pais, que nos influenciam.
E eu, você iremos passar boa parte de negatividade adquirida, que veio das gerações passadas para nossos filhos, que por sua vez, irão passar para seus filhos. O tamanho de nossos problemas emocionais podem ser bem grandes. É algo bem profundo e grande que carregamos e vai passando de geração em geração.
Achamos que nossos pais são pessoas maduras, responsáveis e perfeitas. Não lembramos que eles são filhos de gerações que pouco se preocupava com o emocional e sim em cumprir e seguir tradições e costumes. Olhamos para nossos pais hoje como nós fossemos ainda crianças que cobra de nossos pais coisas que eles deveriam ter feito ou que deixaram de fazer, o carinho e a atenção que não recebemos da forma que queríamos … Eles são filhos de nossos avós!
Em terapias é comum encontrar filhos que carregam mágoas dos pais de fatos ocorridos na infância. Alguns não tem consciência disso e não conseguem se colocar no lugar deles. Alguns não tem consciência desses sentimentos mas eles começam a aparecer quando aplicamos técnicas de liberação emocional. Pensamentos do tipo: se meu pai não fosse tão duro comigo … se minha mãe não tivesse me abandonado … se eles tivessem dado mais apoio psicológico eu seria mais seguro …
Nesse momento no lugar de filho, estamos observando a situação pelo filtro das nossas emoções negativas. Para alguém que está cheio de mágoa e ressentimento dos pais não adianta muito você dizer que eles erraram porque também são filhos que carregam traumas e conflitos. Com aplicação da técnica EFT e TFT para dissolver a mágoa e o ressentimento a compreensão se torna muito mais fácil e profunda.
A importância de chegar no perdão, para Paula é a libertação emocional muito profunda. Saímos do aspecto da criança magoada e vítima para passar a ver nossos pais como seres humanos, como filhos também. Nos tornamos mais adultos e não crianças emocionais. A sensação de leveza e de poder comandar o próprio destino se torna mais intensa pois não existe mais necessidade de culpar alguém por nossos problemas. Nossos filhos também serão beneficiados pois seremos mais maduros e equilibrados emocionalmente.
Perdão é um ato de libertação. Não importa se os pais faleceram, se não tem bom relacionamento, se foi abandonado ou adotado. Sintonize amor, perdão e você viverá uma nova experiência. O que chamamos de próximo nível.
Antes de ensinar várias técnicas, quero que você veja na tabela das emoções a importância do perdão, bem como aceitação, isso quer dizer, aceitar nossos pais como eles são, mas também nos aceitarmos.
Para vibrar abundância, precisamos vibrar na aceitação, 350 hertz. A prosperidade e abundância estão entre 500 a 540 hertz, então uma prova real da importância do perdão é a aceitação.
Para subir de nível, é necessário perdoar e ser grato. A gratidão é o que muda os degraus da consciência humana."